![MiguelVieira_39.jpg](/images.squarespace-cdn.com/content/v1/5550fa6ae4b0ff3767e0578c/1560837670936-DYHKXI6TQVUU43HFSJXE/ke17ZwdGBToddI8pDm48kDnizgHF1ixT-Z7Yiles7vwUqsxRUqqbr1mOJYKfIPR7LoDQ9mXPOjoJoqy81S2I8PaoYXhp6HxIwZIk7-Mi3Tsic-L2IOPH3Dwrhl-Ne3Z22eJE1hsX3SbJUAIneZPOGDL2U6NFQ8li9c_NXPLdekI_twk1mUNduAk0T15_nZ7z/MiguelVieira_39.jpg)
Quem disse que a alfaiataria tem de ser chata?
Foi este o mote que deu origem à coleção apresentada ontem em Milão na Milano Moda Uomo para o verão de 2020 por Miguel Vieira.
Mantendo-se fiel aos clássicos, mas apresentando-os com um twist, Miguel Vieira afirma que apesar de intemporal, é possível reinventar a alfaiataria. Foi com esse foco que surge a esta nova coleção, garantindo que uma cor ou um padrão podem reverter códigos e são também uma forma de contar uma história,
Verdes menta, petróleo e esmeralda, rosa cameo, bege, azul-noite, e bordeaux vinho do Porto, em materiais como a seda, a lã e o algodão mercerizado, dão corpo e cor a silhuetas clássicas e formais, bem como a outras mais audazes.
O cenário idealizado, faz-nos regressar a Mies van der Rohe, considerado um dos principais nomes da arquitectura do século XX. Com linhas simples, funcionais e detalhes trazidos por elementos contemporâneos, cria-se a simbiose perfeita entre matéria e natureza, evocando ainda uma certa aura cinematográfica.